Vai comprar sua primeira moto? Que tal uma Scooter?


Iniciei no motociclismo do mesmo jeito que muita gente que eu conheço, com a moto de amigos. A vontade de ter uma moto sempre existiu, porém quando ainda morava com meus pais, o português lá de casa sempre impediu que um dos seus 3 filhos tivesse uma (hoje os três têm).

Depois vem casamento, casa, filhos, ou seja, aquele sonho de ter uma moto vai sendo adiado pois colocam na sua cabeça que é algo secundário.

Um dia chuvoso de São Paulo fez com que eu demorasse quase 4 horas para cumprir os 20 km que separavam minha casa do trabalho. Pronto, tinha a desculpa perfeita para comprar uma moto.

Durante o processo de pesquisa de qual moto comprar, comecei a olhar com outros olhos para o segmento das scooters. Motos que permitem a posição de pilotagem sentada e com os pés apoiados no piso sem a necessidade de usar os pés para a troca de marchas, pois são dotadas de com câmbio automático (CVT).

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, é necessário sim estar habilitado da Carteira Nacional de Habilitação (categoria “A”) e ter mais de 18 anos para conduzir uma.

Para quem gosta de moto sabe o quanto é prazeroso “cambiar”, e a ideia de ter uma moto automática me dava calafrios. Mas pontos importantes para mim à época fizeram com que a scooter fosse a opção mais viável.

A scooter é uma moto prática, fácil de pilotar, bonita, não muito visada para roubo e principalmente barata. O único ponto contra era o tamanho do aro das rodas do modelo pelo qual me interessei, pequenas para a buraqueira do asfalto de São Paulo.

Quatro dias depois de uma visita a uma concessionária Suzuki minha Burgman An 125 estava estacionada na garagem. Depois que comecei a rodar com a moto tive a impressão de que do dia para a noite as ruas haviam sido infestadas de scooters.

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